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Tráfico de animais a todo vapor. Vêm aí novas pandemias

Tráfico de animais a todo vapor. Vêm aí novas pandemias

O contrabando de animais tem gerado grandes prejuízos à vida na Terra. Um exemplo? A pandemia! Por isso mesmo deve ser severamente combatido.

Porém, mesmo com tentativas de coibir o comércio ilegal de animais selvagens, essa atividade criminosa está crescendo nos últimos tempos.

As apreensões de animais vivos, peles de cobras e medicamentos a base de sangue de animais, compõem exemplos disso.

O comércio clandestino de animais equivale ao 4° maior mercado ilegal do planeta, estimando-se que, anualmente, sejam comercializados cerca de 17 Bilhões de Euros.

A extensão dos danos

Em apenas um mês em 2021, foram apreendidos pelas autoridades de fronteira.

  • 531 tartarugas;
  • 336 répteis;
  • 29 felinos

Além disso, o comércio de plantas e madeira ilegal também aumentou com um total de mais de 1,4 milhão de materiais derivados de plantas e mais de 75 toneladas de madeira.

Ao todo, foram presas 300 pessoas nessas operações.

Como se dá esse comércio? Através de plataformas on-line usadas para gerir essas ilegalidades.

A base para identificar os produtos ilegais

A fiscalização usa diversos recursos para apurar o comércio ilegal.

A base de pesquisa para essa identificação é a classificação definida na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagem (CITES), que regula o comércio de mais de 35 mil espécies em todo o mundo.

A ONU também tem preocupação com tais comércios, principalmente após o surgimento da Covid-19, pela possibilidade de animais facilitarem a propagação de doenças que possam ser classificadas como futuras pandemias.

Ao serem retirados de seus habitats, o risco de zoonoses cresce e, por isso o comércio ilegal de animais deve ser duramente combatido, também como forma de respeitar e preservar as espécies.