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Braskem acelera projetos de combate às mudanças climáticas

Braskem acelera projetos de combate às mudanças climáticas

Alinhada aos debates da COP26, realizada neste mês de novembro em Glasgow, na Escócia, a Braskem reforça seu compromisso com o desenvolvimento sustentável e com a aceleração de iniciativas para o combate às mudanças climáticas. Entre os pontos de interesse da conferência do clima estão programas para cortar as emissões de gases de efeito estufa, zerar o desmatamento e reduzir as emissões de metano.

Criada em 2002 e comprometida com o desenvolvimento sustentável desde então, a Braskem tem uma visão de longo prazo, com projetos focados na ampliação da produção de plástico verde, feito a partir da cana-de-açúcar; o aumento do uso de energia renovável em suas operações; e a implementação de projetos que buscam reduzir as emissões de CO₂.

“Temos uma atuação ativa no tema e, entre 2008 e 2020, já reduzimos em mais de 17% a intensidade de emissões de gases de efeito estufa. Redução que evitou a emissão de quase 30 milhões de toneladas de CO₂, o que equivale a plantar mais de 200 milhões de árvores. Além disso, alcançamos 94% da meta de longo prazo para mudanças climáticas planejada para 2020”, conta Antonio Queiroz, vice-presidente de inovação, tecnologia e desenvolvimento sustentável da Braskem.

Recentemente, alinhada com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), a Braskem renovou seu compromisso com o combate às mudanças climáticas e definiu novas metas. Os dois principais objetivos da empresa são reduzir em mais 15% as emissões diretas e aquelas atreladas à compra de energia de gases de efeito estufa até 2030 e alcançar a neutralidade de carbono até 2050. “Além disso, olhando para o futuro, definimos que trabalharemos em três frentes com esse foco: redução, compensação e captura”, completa Queiroz.

Na frente de redução, a Braskem assinou, em 2020, dois contratos para compra de energia solar nos próximos 20 anos com a multinacional francesa Voltalia e com a Canadian Solar Inc. Desde 2018, já foram quatro contratos de compra de energia renovável assinados e, com isso, a empresa estima evitar a emissão de cerca de 1,5 milhão de toneladas de CO₂.

Outro ponto foi o desenvolvimento de uma metodologia de Precificação Interna de Carbono, em 2016, que analisa todos os novos projetos e produtos antes de serem colocados em prática. “Agora, estamos desenvolvendo uma estratégia global de precificação baseada em ‘preço implícito’, com abrangência em 100% das operações em todos os países em que estamos”, afirma o vice-presidente da Braskem.

A expansão da linha de produtos ecologicamente produzidos a partir de fontes renováveis, batizada de I’m green™, é outro importante foco da empresa. Recentemente, a Braskem anunciou o aumento da capacidade de produção de eteno verde em Triunfo, no Rio Grande do Sul.

O eteno verde é uma matéria-prima feita a partir do etanol da cana-de-açúcar e utilizada para a produção de resinas renováveis que capturam CO₂ da atmosfera, um dos gases causadores do efeito estufa. Com esse projeto, a capacidade atual da planta industrial, de 200 mil toneladas por ano, passará para 260 mil toneladas anuais. O projeto foi orçado em US$ 61 milhões e deve ser finalizado no quarto trimestre de 2022.

Investimento em pesquisa e desenvolvimento da linha I’m green™ estão entre os compromissos da empresa — Foto: DivulgaçãoInvestimento em pesquisa e desenvolvimento da linha I’m green™ estão entre os compromissos da empresa — Foto: Divulgação

Com foco em captura, a empresa firmou uma parceria com a Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, para pesquisar alternativas de desenvolvimento de eteno a partir da captura e utilização do gás carbônico emitido em processos industriais, em especial na queima de combustíveis. O projeto está em fase inicial de desenvolvimento e o objetivo final é avaliar a possibilidade de capturar e converter o CO₂ emitido na operação em matéria-prima para produção de polímeros.

A Braskem anunciou, ainda neste semestre, o desenvolvimento da primeira cera de polietileno (PE) de fonte renovável do mundo, direcionada para a produção de adesivos, cosméticos, tintas e compostos utilizados em processos de transformação das resinas termoplásticas. O produto, comumente empregado como um agente modificador de viscosidade em diversas formulações, possui as mesmas propriedades e desempenho da versão feita com polietileno de origem fóssil. Produzido a partir da cana-de-açúcar, a nova solução oferece menor pegada de CO₂, é reciclável e tem aplicação multimercado.

“Há mais de uma década, a Braskem produz plástico de origem renovável. Desde então, vem buscando formas de apoiar seus clientes na busca de novos produtos para redução da pegada de carbono. Depois do PE e do EVA I’m green™ biobased, agora trazemos a cera de PE de fonte renovável para o mercado global de adesivos, cosméticos, tintas e compostos, o que reforça o compromisso de nos tornarmos uma empresa carbono neutro até 2050”, explicou Gustavo Sergi, diretor de químicos renováveis e especialidades da Braskem, durante o lançamento do novo produto. E é a partir de compromissos como os já firmados que a Braskem pretende seguir atuando de maneira efetiva no combate às mudanças climáticas e em prol de um futuro mais sustentável.

Resultados conquistados

  • 5,54 milhões de toneladas de CO₂ deixaram de ser emitidos desde 2010 com o I’m green™
  • 17% de redução na intensidade de emissões de gases de efeito estufa entre 2008 e 2020
  • 94% da meta de longo prazo para mudanças climáticas, planejada para 2020, foi atingida
  • O polietileno renovável, resina produzida a partir da cana-de-açúcar, captura 3 toneladas de gás carbônico durante seu ciclo de vida

Novos compromissos firmados

  • Reduzir em mais 15% as emissões diretas e aquelas atreladas à compra de energia de gases de efeito estufa até 2030
  • Aumentar em 30% a capacidade de produção de eteno verde, matéria-prima feita a partir do etanol da cana-de-açúcar
  • Alcançar a neutralidade de carbono até 2050