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Algodão-de-preá possui fins medicinais e flores comestíveis

Algodão-de-preá possui fins medicinais e flores comestíveis

Originária da Ásia, a planta pode ajudar contra gripe, amigdalite e dores no corpo quando fervida em água; mas é importante não ingeri-la em excesso

Conhecido como bela-emília, serralha brava, pincel-de-estudante ou serralhinha, o algodão-de-preá é uma planta originária da Ásia Tropical com diversos usos, não só no paisagismo.

Apesar do caráter felpudo, suas flores podem ser ingeridas e possuem um aroma herbáceo agradável, enquanto propriedades da planta garantem que ela seja usada para muitos fins medicinais, como contra gripe, amigdalite e dores no corpo.

A principal forma consumida neste caso são as folhas fervidas em água. Mas também é preciso ter cuidado: a espécie possui alcaloides, um composto que pode ser tóxico em grandes quantidades.

Bastante difundida no Brasil, o algodão-de-preá é considerado uma planta daninha  (Foto: João Medeiros / Wikimedia Commons)
Bastante difundida no Brasil, o algodão-de-preá é considerado uma planta daninha (Foto: João Medeiros / Wikimedia Commons)

Segundo Regina Bazzani, sócia-proprietária da MilPlantas, o algodão-de-preá (ou Emilia fosbergii) é muito difundido pelo Brasil, sendo inclusive considerado uma planta daninha.

Em projetos paisagísticos, ele costuma compor arranjos com outras flores do campo, ou ser cultivada em vasos em casa. Não tem grandes exigências em relação à água, mas aprecia solo úmido, clima quente e sol direto.