Tempo seco: especialista alerta sobre cuidados especiais com pets

Pugs, buldogues e gatos persas são as raças que enfrentam mais desafios com a baixa umidade

Já é de praxe: chega o tempo seco e as pessoas sofrem com os efeitos do clima na saúde. Assim como os humanos, os pets também sofrem com as altas temperaturas. A temporada de baixa umidade do ar pode acarretar problemas respiratórios, como “gripe”, conjuntivites, entre outros. Por isso, alguns cuidados específicos são necessários.

Como saber se meu pet está precisando de ajuda?

A médica-veterinária da Petlove, Jade Petronilho, explica que se notar dificuldade do pet para respirar, tosse, espirro ou outra alteração de saúde, é essencial consultar um profissional. Somente ele poderá identificar o que está acontecendo com seu peludo e poderá te dizer como conduzir o caso.

O que posso fazer para amenizar os efeitos nos dias secos?

Jade recomenda cuidado com as atividades físicas durante o período: “Os pets podem sofrer mais quando se exercitam em um clima com menos umidade. Manter o pet com as vacinas em dia pode evitar que eles contraiam algumas doenças que são comuns nesse período, como as gripes e tosses causadas por vírus e bactérias”, afirma.

O ideal é que os tutores definam horários adequados para passeios e atividades físicasReprodução/ Freepik

A temporada de baixa umidade do ar pode acarretar problemas respiratóriosengin akyurt/Unplash

Se notar dificuldade do pet para respirar, tosse, espirro ou outra alteração de saúde, é essencial consultar um profissionalReprodução/ Freepik

Cuidado com as atividades físicas durante o períodoReprodução/Alto Astral

Manter o pet com as vacinas em dia pode evitar que eles contraiam algumas doençasReprodução/ Freepik

O ideal é que os tutores definam horários adequados para passeios e atividades físicas, em um período em que o ar não prejudique a respiração do animal. “É imprescindível manter a hidratação adequada do pet durante as caminhadas, com pausas programadas e o oferecimento de água”, explica a especialista.

Outra dica é o uso de umidificadores ou até mesmo toalhas molhadas no ambiente em que o pet mais fica, como próximo à sua caminha, por exemplo. “Além disso, se o médico veterinário que acompanha o cão ou gato achar que é necessário realizar inalação, é fundamental seguir suas orientações e utilizar os produtos adequados”, orienta Jade.

Quais são as raças que sofrem mais?

Os pets braquicefálicos, também conhecidos por terem os focinhos achatados, podem sofrer ainda mais, como é o caso de buldogues, gatos persa e pugs. Nesta época, não é raro que eles emitam sons mais fortes do que o normal, parecidos com “roncos” ou “apitos”.