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Saiba identificar os sintomas de depressão em cachorros e gatos

Saiba identificar os sintomas de depressão em cachorros e gatos

Entenda como a saúde mental dos pets é importante para que eles tenham bem-estar e uma vida longa e saiba identificar os sintomas de depressão

Os pets são uma ótima companhia para o dia a dia e preenchem a vida de muitas pessoas que se sentem sozinhas ou tristes. Mas você já parou para pensar na saúde mental do seu amigo? Esse não é um problema apenas dos humanos, os animais também sentem as consequências do meio em que vivem.

De acordo com a veterinária Marina Tiba, da Organnact, empresa que pesquisa e produz suplementação animal, os cães que moram em apartamentos pequenos podem apresentar algumas alterações comportamentais, como depressão e atitudes destrutivas, caso não tenham uma rotina adequada de passeio. Quando o assunto são os gatos também é necessário dar cuidado e atenção, mesmo que eles sejam mais independentes. Logo, se atentar aos comportamentos rotineiros do seu animal é de extrema importância para que você consiga promover o bem-estar e a longevidade dele.

Quanto menor o cachorro, maior o risco de intoxicação por chocolate (Foto: Pixabay / Creative Commons)
Para que o seu pet tenha bem-estar, é importante dar atenção, carinho e levá-lo para passear frequentemente (Foto: Pixabay/ Creative Commons)

“Claro que não devemos igualar a depressão humana à dos pets, mas existe sim um mecanismo de defesa animal que faz com que ele passe a ter comportamentos como ansiedade, agressividade, latidos excessivos, falta de apetite, entre diversos outros, que são facilmente identificáveis e devem ser tratados”, conta Marina.

Segundo Mayara Sarinho, médica-veterinária, existem três formas de identificar se o seu pet está com a saúde mental abalada: mudança de comportamento, perda de apetite, automutilação, lambedura, coceira excessiva e se ele começa a destruir os móveis quando está sozinho.

Se o seu pet está com algum desses comportamentos, Mayara indica criar um contexto saudável e tranquilo para ele viver. Primeiramente, dedique algumas horas do seu dia para ficar com ele, leve-o para passear e dê brinquedos diferentes e atrativos, pois assim ele liberará a tensão acumulada. Depois, busque criar uma rotina de alimentação e prática de atividades físicas. “Também é importante proporcionar um ambiente amplo, limpo e arejado, para que ele possa se movimentar e se proteger da chuva e do sol”, completa.

A interação do tutor com o pet reflete na saúde mental de ambos  (Foto: Pexels / Tranmautritam / CreativeCommons)
A interação do tutor com o pet reflete na saúde mental de ambos (Foto: Pexels/ Tranmautritam/ CreativeCommons)

Além disso, é importante se atentar ao espaço disponível para o seu pet. As raças maiores demandam mais espaço, já as pequenas podem viver tranquilamente em uma área reduzida. Caso tenha um cachorro grande em um apartamento menor, Mayara indica que você passe a estimular o gasto de energia dele e faça passeios frequentes.

Por fim, Dalton Ishikawa, veterinário comportamentalista, CEO e Fundador da Pet Games, ressalta que o comportamento dos tutores pode afetar diretamente a saúde mental do animal. “Essa interação social é extremamente influente para os dois lados, tanto por parte do tutor, como por parte do bicho”, finaliza.