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Projeto une capoeira e proteção do meio ambiente em Coari, no AM

Projeto une capoeira e proteção do meio ambiente em Coari, no AM

Intitulado “Capoeira Nosso Patrimônio Cultural Valorizando o Meio Ambiente”, o projeto, que funciona seguindo todos protocolos sanitários

O convívio social, dentre as mais diversas atividades atingidas pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), foi um dos mais afetados, tendo em vista a necessidade do isolamento social.

Para minimizar o impacto nas crianças e jovens, a Fundação Opção Verde, localizada em Coari (AM), criou um projeto que une esporte, conscientização, ambientação e socialização.

Intitulado “Capoeira Nosso Patrimônio Cultural Valorizando o Meio Ambiente”, o projeto, que funciona seguindo todos protocolos preconizados pelos órgãos de Saúde durante a pandemia,  surgiu a partir de uma observação feita junto à comunidade coariense que precisava de um espaço e uma atividade em que jovens e crianças pudessem se exercitar, trabalhar noções de consciência ambiental, noções de convívio e respeito, pilares da capoeira.

 

Todo o conteúdo esportivo é ministrado de segunda a sexta-feira
Todo o conteúdo esportivo é ministrado de segunda a sexta-feira | Foto: Divulgação

“A capoeira além de esporte, é um patrimônio cultural. Junto a essa prática, nossos alunos são voluntários em uma ‘hortinha’ que inicia com as sementes sendo semeadas, cultivadas e quando em mudas frutíferas de médio e grande porte, são doadas à população durante as rodas de capoeira promovidas semanalmente”, explica Rebeca Tadeu, coordenadora de projetos da entidade.

Periodicidade

As aulas, que ocorrem na sede da fundação, localizada na rua 2 de Agosto, 501, bairro Centro e são gratuitas – com direito a materiais, lanches e certificados.

Todo o conteúdo esportivo é ministrado de segunda a sexta-feira, com exceção das quartas, dia em que os alunos juntamente com o professor e mestre em capoeira, Wilbryenner Silva, se apresentam em praças públicas da cidade.

 

O "feedback" por parte dos participantes tem sido positivo
O “feedback” por parte dos participantes tem sido positivo | Foto: Divulgação

“O Wilbryenner possui cadastro na Federação Amazonense de Capoeira (FAC) e tem formação na área de Educação Física”, detalha a integrante da entidade, ressaltando que quando o projeto surgiu, não houve dificuldade no preenchimento das vagas. “Na verdade, nossa dificuldade foi atender o número de procura”.

Atualmente, o projeto atende crianças a partir de 6 anos até jovens com mais de 18 anos.

“Inicialmente gostaríamos de ter de 15 a 20 alunos, porém, com a segunda onda da Covid, no Amazonas, tivemos que reduzir o número de vagas para dez, por orientação da Vigilância Sanitária do Município. Agora, estamos com 18 alunos, sem esquecer que praticamos a aferição de temperatura, utilizamos álcool em gel 70% para a higienização e assim por diante”.

 

O projeto atende crianças a partir de 6 anos
O projeto atende crianças a partir de 6 anos | Foto: Divulgação

Ainda conforme Rebeca, o “feedback” por parte dos participantes tem sido muito positivo e para o futuro, ela espera associar, cada vez mais, atividades que agreguem valor no dia a dia da comunidade, e que o espaço ofertado oportunize fazer um trabalho de conscientização e educação ambiental.

“Queremos fortalecer o projeto da capoeira, criar novos projetos como educação ambiental associado ao reforço escolar, cursos de reciclagem de matérias convertendo-os em objetos utilitários, artesanato e brinquedos”, finalizou ela.

*Com informações da assessoria

Fonte:  Em Tempo