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Garrafa reutilizável de plástico libera milhares de substâncias nocivas na água

Garrafa reutilizável de plástico libera milhares de substâncias nocivas na água

Estudo alerta sobre possíveis perigos das garrafas de plástico reutilizáveis; e sugere uso de garrafas de vidro

garrafa reutilizável de plástico, embora seja uma boa solução para acabar com a utilização do plástico descartável, pode oferecer riscos à saúde e ao planeta. Grande parte das garrafas reutilizáveis foi feita para substituir o uso de garrafas PETs, que são grandes poluentes, mas que podem ser evitadas.

Pensando nessa poluição e nos possíveis problemas envolvendo o plástico de único uso, muitas pessoas costumam investir em garrafas reutilizáveis. Essas garrafas podem ser feitas de diversos materiais diferentes, como aço, alumínio e até mesmo o plástico.

Embora essas garrafas sejam melhores para o meio ambiente, estudos mostram que a garrafa reutilizável de plástico pode oferecer riscos à saúde, como a liberação de substâncias químicas nocivas.

A própria garrafa de água PET, que é comumente reutilizada, já foi comprovada por liberar químicos e serem ambientes de propagação bacteriana.

Por que não usar?

Uma pesquisa realizada na Universidade de Copenhague analisou os tipos de químicos liberados por uma garrafa de água de plástico. Em um período de 24 horas, os cientistas constataram a presença de centenas de substâncias, algumas que nunca foram encontradas em plásticos anteriormente. Foi observado que o número de substâncias chegava aos milhares após a lavagem dos objetos.

Dentro das substâncias, 400 eram derivadas do plástico e mais de 3500 eram do detergente. Muitas dessas substâncias não foram identificadas, assim como os seus níveis de toxicidade.

Acredita-se que isso acontece não só pela presença de químicos no detergente, mas também pela própria degradação das garrafas reutilizáveis de plástico, o que acontece normalmente durante a lavagem.

Mesmo após o enxágue depois da lavagem, algumas substâncias continuaram presentes na água e nas próprias garrafas.

O maior problema da descoberta é que, embora sabemos da existência dessas substâncias, os cientistas não descobriram todos os seus efeitos no organismo.

Dentro do que se foi observado, as moléculas fotoiniciadores são as mais preocupantes, de acordo com os condutores da pesquisa. Essas moléculas são cancerígenas e disruptoras endócrinas. Além disso, foi comprovada a presença de substâncias como amaciantes de plástico, antioxidantes e de Dietiltoluamida, uma substância presente em inseticidas.

Como substituí-las

De acordo com os cientistas da pesquisa, o vidro é o material mais indicado para garrafas reutilizáveis.