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Você se acha feio nas fotos, mas não no espelho? Temos a explicação

Você se acha feio nas fotos, mas não no espelho? Temos a explicação

Muitas pessoas se queixam que a imagem refletida no espelho às vezes não corresponde com o que é visto nas fotos. Mas qual reprodução é mais fiel à verdadeira imagem? A do espelho ou a da foto? Felizmente, a ciência já tem algumas explicações para o que acontece.

Embora as pessoas estejam mais familiarizadas com o reflexo no espelho, ele mostra a imagem contrária. Sendo assim, o ser humano está tão acostumado com a versão inversa de sua imagem, que as fotos acabam causando estranhamento, uma vez que a estrutura facial é assimétrica.

Segundo os especialistas, as pessoas reagem favoravelmente às coisas com as quais estão mais acostumadas. Logo, a versão invertida (que na verdade é a versão “certa”) de si mesmo gera essa aversão. Então não quer dizer exatamente que parecemos melhores no espelho. Trata-se de uma inclinação psicológica a crer nisso.

A imagem do espelho muitas vezes não corresponde com a imagem da foto (Imagem: Pressmaster/Envato)

Mas é preciso considerar, também, que a foto não corresponde necessariamente à sua versão “real”: há toda uma questão de ângulos, iluminações e até certas distorções promovidas pela lente. Acontece que, com a proximidade da câmera, a lente pode fazer com que alguns traços pareçam maiores do que são na vida real.

Um flash forte também pode “prejudicar” seus traços, especialmente se a foto for tirada em um quarto escuro, tornando o rosto brilhante e oleoso. Os especialistas relembram, ainda, que as câmeras não podem se ajustar à claridade e à escuridão da maneira que nossos olhos fazem.

Em contrapartida, temos uma má notícia: em um estudo publicado na revista científica Personality and Social Psychology Bulletin, cientistas fizeram um experimento com uma série de fotografias (algumas editadas, outras não) e perceberam que as pessoas tendem a acreditar que são mais atraentes do que realmente são.

É claro que o estudo foi só uma amostra, e vários especialistas afirmam justamente o oposto — que a tendência é a autodepreciação. De qualquer forma, tudo é muito mais questão do psicológico do que o espelho ou a fotografia propriamente ditos.