Proteína de soja faz bem? Conheça os benefícios para a sua saúde

“Toda proteína é um conjunto de componentes. Existem nove aminoácidos que o nosso corpo não produz, e precisamos buscar através da alimentação. A proteína de soja oferece os três principais para a construção de massa muscular: a leucina, a isoleucina e a lisina”, explica a nutricionista Erika Bleyer.

A especialista diz ainda que o alimento também é rico em vitaminas do complexo B, os principais reguladores do metabolismo, A e C.

Segundo Erika Bleyer, o consumo frequente da proteína em mulheres que estão no período da menopausa, geralmente entre 45 e 55 anos, também auxilia na diminuição de sintomas, como as ondas de calor e a sudorese.

“É um alimento indicado por ter isoflavona, um estrogênio natural. Esse composto se liga aos receptores de estrogênio. É como se fosse um substituto do hormônio que falta na mulher que está nessa fase”, conta.

Além disso, como demonstra um artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o consumo regular da soja diminui o risco de problemas cardiovasculares e previne diabetes.

Um grupo de 40 pacientes foi submetido à pesquisa e, após o tratamento de 90 dias, apresentou diminuição da glicemia em jejum no sangue e aumento nos níveis de HDL, que é o colesterol bom, e de adipopéctica, um hormônio com papel importante na preservação da função do pâncreas.

A explicação para o bom resultado está na composição da soja, que não possui amido e apresenta quantidade considerável de fibras solúveis.

Você sabia que é possível fazer tinta a partir do grão? A ideia surgiu na década de 1970 para auxiliar as gráficas na impressão de jornais e revistas. Entre os benefícios estão a absorção rápida, a facilidade para o empilhamento e o brilho dado pela tinta nas folhas.

Composto orgânico derivado da soja, a lecitina é usada na fabricação de cosméticos. Como é formada por um ou mais ácidos graxos, auxilia a evitar o ressecamento da pele em forma de hidratantes ou cremes em geral.

De acordo com a Embrapa, dietas específicas para atender melhor o mercado de carne são necessárias para cobrir “déficits nutricionais das paisagens tropicais”. Neste cenário, entra a soja, que vira ração animal. A casca do grão substitui o milho e o farelo para os ruminantes.