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Grendene zera as emissões na produção de calçados, segundo relatório da empresa

Grendene zera as emissões na produção de calçados, segundo relatório da empresa

Relatório de Sustentabilidade da empresa aponta que 100% da energia elétrica utilizada são de fontes renováveis; estudo aponta que empresa tem o melhor desempenho ambiental do setor

Graças ao uso exclusivo de energia renovável em suas operações, a Grendene diminuiu em 4% suas emissões totais em 2021, em relação a 2020. A empresa alcançou uma intensidade de emissões de 1,4 kgCO2 por par de calçado, volume 14,5% menor que no período anterior. Com a redução completa das emissões de escopo 2, a Companhia comprova que o rastreio de toda a energia elétrica tem origem em fontes renováveis pela certificação I-REC (Renewable Energy Certificate).

O desempenho é resultado de mais de dez anos da Jornada pela Sustentabilidade, criada para contribuir com a sustentação dos negócios a longo prazo e para um futuro mais responsável, priorizando a atenção aos impactos que nossos processos geram ao planeta e às pessoas. Os dados estão apresentados na terceira edição do relatório de sustentabilidade da empresa.

Carlos André Carvalho, gerente da Divisão de Desenvolvimento Sustentável da Grendene, explica que o consumo de energia de fontes renováveis é uma das prioridades da Companhia. “Para aumentar a eficiência energética, monitoramos continuamente os indicadores de consumo de eletricidade e a intensidade energética. Além disso, temos avançado em projetos de eficiência que abrangem os equipamentos de alto consumo — desde injetoras, fornos e estufas até utilidades industriais, ar comprimido e água gelada — a fim de implementar melhorias que permitam reduzir o impacto do uso intenso desse recurso na operação” afirma. Um exemplo é a Usina Fotovoltaica na unidade de Sobral (CE), que conta com 3.500 painéis e tem capacidade de geração de 1,14 MWp.

O relatório também traz dados referentes à Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) dos produtos, que analisa o ciclo de produção e a oferta de um produto, desde a extração da matéria-prima, passando pelo processo industrial, até a expedição. Os estudos da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – Unisinos mostram que a Grendene tem o melhor desempenho ambiental sobre consumo de água, emissões de gases de efeito estufa e consumo de energéticos quando comparada a outras indústrias calçadistas, sob as mesmas condições avaliadas.

No que se refere ao pós-consumo, os produtos da companhia têm maior facilidade de desmontagem, por conta dos materiais utilizados e da menor quantidade de componentes, o que agiliza o processo de triagem e separação, beneficiando o processo de reciclagem.

Para Alceu Albuquerque, diretor de Relações com Investidores da empresa, o relatório é uma grande conquista do mercado calçadista como um todo pelo avanço em sustentabilidade em diversos aspectos. “Quando lançamos o nosso relatório e temos a oportunidade de olhar panoramicamente para as ações que realizamos, ficamos extremamente orgulhosos pelo trabalho da Grendene. Além de reduzir o consumo de água, geramos empregos diretos no Ceará, capacitamos fornecedores, contribuímos para a manutenção da integridade e do respeito aos Direitos Humanos nas operações, consumimos 100% da energia elétrica de fonte renovável, entre tantas outras iniciativas”, comenta o executivo.

Sobre a Grendene

Fundada em 1971, a Grendene é a maior exportadora de calçados do Brasil e uma das maiores produtoras mundiais. Detentora das marcas Melissa, Grendha, Zaxy, Rider, Cartago, Ipanema, Pega Forte e Grendene Kids possui tecnologia proprietária e exclusiva na produção de calçados para os públicos feminino, masculino e infantil.

Com quatro unidades industriais, distribuídas por Ceará, e Rio Grande do Sul, tem capacidade instalada para produzir 250 milhões de pares/ano. Por meio de representantes comerciais, distribuidores, exportações diretas e da subsidiária Grendene USA, Inc. (EUA), seus produtos alcançam 65 mil pontos de venda no Brasil e 45 mil fora do país. A Companhia conta ainda com showroom Melissa em Milão, duas “Galeria Melissa” (São Paulo e Nova York). Em 2021, registrou lucro líquido recorrente de 541,8 milhões.