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Estudo mostra que fotossíntese pode ser diferente do que se pensava

Estudo mostra que fotossíntese pode ser diferente do que se pensava

Voltando às aulas de biologia, a fotossíntese é um processo realizado pelas plantas para a produção de energia necessária para a sua sobrevivência. No entanto, um estudo publicado no último dia 22 na revista Nature apontou que seu funcionamento pode ser diferente do que a comunidade científica pensava até agora.

No processo, as plantas convertem dióxido de carbono e água em oxigênio e açúcares. A água e os sais minerais são retirados do solo através da raiz da planta e chega até as folhas pelo caule em forma de seiva, denominada seiva bruta. A luz do sol, por sua vez, também é absorvida pela folha, através da clorofila, substância que dá a coloração verde das folhas.

Com isso, a clorofila e a energia solar transformam os outros ingredientes em glicose. Essa substância é conduzida ao longo dos canais existentes na planta para todas as partes do vegetal.

No novo estudo, os pesquisadores tentavam descobrir como as quinonas (moléculas que podem roubar elétrons durante processos químicos) afetam a fotossíntese. Mas, em vez disso, os pesquisadores descobriram que elétrons podem ser liberados dos fotossistemas muito mais cedo durante a fotossíntese do que se acreditava ser possível.

Elétrons podem ser liberados dos fotossistemas muito mais cedo durante a fotossíntese do que se acreditava ser possível (Imagem: klavdiyav/envato)

“Pensamos que estávamos apenas usando uma nova técnica para confirmar o que já sabíamos. Em vez disso, encontramos um caminho totalmente novo. A nova via de transferência de elétrons que encontramos aqui é completamente surpreendente. Não sabíamos tanto sobre a fotossíntese quanto achávamos”, afirmam os especialistas envolvidos.

A ideia agora é entender se é possível trabalhar a fotossíntese de alguma forma para liberar mais desses elétrons em estágios iniciais, porque se isso acontecer, o processo pode se tornar muito mais eficiente, o que ajudaria a produzir plantas mais resistentes à luz solar ou replicadas artificialmente para criar fontes de energia renováveis ​​para ajudar a combater mudanças climáticas.