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Em Goiás é lei, terrenos baldios viram hortas comunitárias e orgânicas

Em Goiás é lei, terrenos baldios viram hortas comunitárias e orgânicas

Já ouviu falar em função social da propriedade? Pois é! Em Goiás é lei transformar terrenos particulares e públicos em hortas comunitárias e orgânicas, onde o agrotóxico não entra.

O governo goiano tendo sancionado a Lei nº 21.103 instituiu o Programa de Incentivo à Implantação de Hortas Comunitárias no Estado de Goiás.

Isso significa que, neste estado, terrenos e áreas de utilidade pública não utilizados ou áreas públicas estaduais, podem se transformar em hortas comunitárias para o bem-estar de todos, cumprindo a função social da propriedade.

A agricultura urbana vai ganhando literalmente cada vez mais espaço com iniciativas como esta, para a sorte de quem poderá desfrutar dela, pois os benefícios para as comunidades são muitos:

  • incentiva práticas sustentáveis e de respeito ao meio ambiente
  • promove a integração social entre as pessoas
  • promove a saúde pública seja através da alimentação saudável livre de veneno, seja da hortoterapia e da integração social
  • educa e conscientiza, promove senso de comunidade
  • reforça a importância da ação comunitária
  • cria ambientes saudáveis
  • promove o desenvolvimento de habilidades pessoais
  • estimula a autonomia das comunidades através da manutenção do espaço urbano de forma consciente e voluntária.
  • cumpre a função social da propriedade
  • transforma terrenos baldios em lugares limpos, úteis e ocupados
  • dá a possibilidade de geração de renda, pois a comercialização do excedente produzido é incentivada
  • Evita desperdício, incentivando a compostagem e o reaproveitamento dos resíduos sólidos orgânicos.

“As hortas comunitárias acessíveis à população contribuem para melhorar os hábitos alimentares, por meio do consumo de alimentos livres de agrotóxicos; promove a inclusão social, além de se tornar instrumento de educação e conscientização ambiental”, enfatiza o deputado Evandro Júnior, autor do modelo apresentado na lei recém-sancionada.

O que pode e o que não pode

De acordo com a lei, a utilização de agrotóxicos nas hortas comunitárias é proibida.

Cada comunidade poderá decidir o que plantar: se ervas medicinais, aromáticas, hortaliças ou espécies frutíferas.

Ações como comercializar o excedente e ou reaproveitar resíduos para compostagem são incentivados “preferencialmente, para manutenção e produção de alimentos cultivados no local”.

Alimentar famílias

Como diz o @planetapospandemia esse programa reforça a importância da produção local de alimentos em um contexto em que mais da metade dos lares brasileiros vivem em situação de insegurança alimentar.

Maravilhoso! Precisa virar lei federal!