Do Canadá à Rocinha para transformar tampas plásticas em skates
A história do canadense Arian Rayegani com o Brasil começou em 2014, em uma viagem de férias por aqui com a família.
A ideia de fabricar skates com plásticos surgiu nos tempos de estudante de engenharia mecânica e em inúmeras tentativas de criar coisas novas com o que encontrava na lixeira de casa. Os primeiros protótipos vieram depois de pesquisas na internet sobre como derreter plásticos e transformá-los em utilidades.
Depois da ideia, veio o propósito
Anos mais tarde e com protótipos mais aprimorados, já formado e após assistir um documentário que mostrava o projeto @SalvemosSãoConrado e voluntários da escola @VivendoUmSonhoSurf recolhendo resíduos descartados no mar, Arian entendeu que era hora de ir além.
Com o apoio dessas entidades e um visto de residente em terras brasileiras, ele deixou o Canadá para morar na maior favela do país, a comunidade da Rocinha, localizada na zona sul do município do Rio de Janeiro. É lá que ele fabrica skates com tampas plásticas doadas por moradores do local.
Processo de fabricação
Para dar vida aos equipamentos, Arian usa um forno industrial de pizza, um triturador e uma prensa mecânica. E o processo é delicado: “é preciso triturar as tampas, derreter o plástico, colocar no molde, fazer várias camadas, depois colocar no forno, esperar esfriar, cortar, fazer os furos e colocar as rodas”, explica.
Cada skate precisa de 1,5 kg de tampas de garrafa (aproximadamente 500 unidades doadas por moradores da Rocinha), e leva 2 horas para ser fabricado. Suporta até 115kg e é comercializado por R$ 450 pelo Instagram do artista, a @NaLajeDesigns.
Através de palestras e ações de conscientização ambiental para jovens e crianças, Arian busca mostrar os impactos do descarte inadequado na natureza e como podemos transformar essa realidade.
Empenho compartilhado
Assim como o jovem canadense, a Braskem também toma para si a missão de promover informação e valor à cadeia do plástico, através de iniciativas como o Programa de Copos Descartáveis.
O programa, que tem a Dinâmica Ambiental como parceira e as empresas Altacoppo, Copobras e Unigel e Innova como apoiadoras, fomenta a valorização de resíduos plásticos ao longo de toda a cadeia produtiva e tem como objetivo disseminar práticas sustentáveis junto a companhias de diferentes perfis e setores. Para isso, a Dinâmica Ambiental disponibiliza o recolhimento apropriado para a coleta dos copos descartados nas empresas e estabelecimentos que participam do programa. O material coletado é transformado em resina pós-consumo para fabricação de novos produtos, como tampas para cosméticos, utensílios domésticos, entre outros.
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