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China lança satélite de observação da Terra para exploração de recursos naturais

China lança satélite de observação da Terra para exploração de recursos naturais

Um novo satélite chinês de observação da Terra foi lançado ao espaço pelo China neste domingo (27) para a exploração de recursos naturais, além de outro menor que será usado para ensino de geografia em uma escola em Pequim. Eles decolaram a bordo do foguete Long March 4C a partir do centro de lançamento de Taiyuan, na província de Sjanxi.

O satélite, chamado Ziyuan-1 02E, é munido com uma câmera infravermelha de alta resolução, um gerador de imagens de variados espectros e câmera de infravermelho em longos comprimentos de onda. Ele foi projetado para ter uma vida útil de oito anos na órbita da Terra.

O foguete Longa March 4C lançou um satélite de observação da Terra e outro menor, que será usado em aulas de uma escola em Pequim (Imagem: Reprodução/Xinhua)

Seu principal objeto é mapear em alta resolução a superfície da Terra para a exploração de recursos naturais. Seus dados também servirão para alerta de desastres ambientais, bem como o monitoramento da qualidade da água. Já o satélite menor será totalmente dedicado a aulas de geografia e ciência em uma escola de ensino médio em Pequim.

O Ziyuan faz parte de uma série de satélites de observação terrestre, sendo que o mais recente foi lançado em julho deste ano, chamado Ziyuan III 03.

Sucesso da China no espaço

Este envio marca o 53º lançamento espacial da China, quebrando os recordes de 39 lançamentos registrados em 2018 e 2020. Com isso, o país alcança a marca de 104 satélites colocados em órbita só neste ano.

A China pretende finalizar a montagem da estação Tiangong-3 até o final de 2022 (Imagem: Reprodução/China Manned Space Engineering Office)

De acordo com Geng Yan, diretor de exploração do espaço no Centro de Exploração Lunar da Administração Espacial Nacional da China (CNSA, na sigla em inglês), o país continuará ampliando os seus limites de exploração espacial.

Em maio deste ano, a missão Tianwen-1, composta por um orbitador e um rover, pousou na superfície marciana, fazendo da China o terceiro país a realizar esta façanha — atrás apenas dos EUA e da Rússia.

Antes disso, a China enviou para a órbita da Terra o módulo Tianhe, a principal unidade da estação espacial chinesa Tiangong-3. Desde então, duas missões foram enviadas para lá, nas quais seus tripulantes já realizaram caminhadas espaciais e testes de equipamentos. E mais duas missões de carga e outras duas tripuladas estão planejadas para o próximo ano. A China espera concluir a montagem de sua estação até o final de 2022 — ela terá cerca de um quarto do tamanho da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).