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Brasileiro não sabe que pode reciclar lixo eletrônico, aponta pesquisa

Brasileiro não sabe que pode reciclar lixo eletrônico, aponta pesquisa

Celulares ultrapassados e sem uso, pilhas descarregadas, aparelhos eletroeletrônicos que já não têm mais utilidade. O que fazer com eles?

Todo ano, 53 milhões de toneladas de lixo eletrônico são descartadas incorretamente em nosso planeta. O Brasil é o quinto país do mundo que mais descarta da forma errada esses itens. Na América Latina, somos os primeiros.

Uma pesquisa encomendada pela Green Eletron, empresa que promove a gestão da logística reversa desses materiais, mostra que o brasileiro não tem conhecimento de que esse tipo de material pode ser reciclado. É o que aponta o gerente executivo, Ademir Brescansin.

“O que a gente viu nessa pesquisa é que existe um certo desconhecimento das pessoas sobre o que é um eletroeletrônico e que realmente ele pode ser reciclado, praticamente, 100%”, afirmou.

Todo aparelho que funciona ligado na energia elétrica, ou com pilhas, é um eletroeletrônico. Inclusive aqueles equipamentos que utilizam a energia de outros aparelhos, como os pen drives, por exemplo.

A pesquisa mostrou, ainda, que 87% dos entrevistados guardam, por mais de um ano, equipamentos eletroeletrônicos que já poderiam ser descartados para reciclagem. Existem várias empresas que gerenciam esse serviço.

Para descartar corretamente os eletroeletrônicos, pesquise na internet por postos de coleta na sua cidade.

Quem dá um bom exemplo, nesse sentido, é a servidora pública, de Brasília, Aline de Melo. Ela sempre descarta esses materiais nos postos de coleta e conta que age movida por duas preocupações.

“A minha preocupação não é só ambiental é uma preocupação social, também. Você está gerando renda a partir do momento em que você recicla. Eu acho que, se cada um de nós puder fazer sua parte, a gente pode preservar muito aí para o nosso futuro”, declarou.

Descartar corretamente também reduz o processo de exploração e transformação de minerais que são a matéria-prima para a produção de novos eletroeletrônicos.

* Com supervisão de Nádia Faggiani.

Edição: Nádia Faggiani/ Renata Batista