Milhares de animais selvagens são assassinados em parques britânicos

Ativistas pelos direitos animais denunciaram um massacre ocorrido nos maiores parques de Londres (Inglaterra), depois que números revelaram que mais de 10 mil animais selvagens foram mortos pelos guardas nos últimos quatro anos.

Mais de 8400 mamíferos e 3240 aves foram assassinados pela agência governamental Royal Parks desde Janeiro de 2013, incluindo 1734 cervos, 2657 coelhos e 1221 corvos.

Nos oito espaços abertos da organização, que incluem o Hyde Park e o Richmond Park, os guardas mataram 3679 esquilos, 330 raposas, 268 gansos e 382 pegas azuis.

A Animal Aid fez um apelo para que o Royal Parks adote alternativas ao massacre e instrua os membros do público a parar de alimentar os animais.

A organização disse que nenhum conselho londrino aprisiona e mata raposas, mas opta por métodos alternativos de controle da população, como gerenciamento de resíduos e dispersão de ruídos.

Uma política governamental antiga também oferece conselhos contra o extermínio, afirmando que “as estratégias mais eficazes basearam-se primeiramente em métodos não letais”.

Pássaros

Foto: Getty Images/National Geographic Creative

O número total de animais mortos desde janeiro de 2013 varia muito nos oito espaços abertos históricos administrados pelo Royal Parks.

Os guardas do Bushy Park mataram a maioria dos animais: 4108 mamíferos e 1802 pássaros. O Richmond Park, o maior dos parques do grupo, teve 2999 mamíferos e 985 aves assassinados.

A Animal Aid mostrou os números assombrosos exclusivamente para a reportagem do Daily Mail.

“Esses dados chocantes revelam a implacável perseguição sofrida por animais que ajudam a tornar o Royal Park tão popular. Para muitas pessoas, visitar um parque oferece uma rara oportunidade de ver e interagir com animais selvagens”, explicou Isobel Hutchinson, diretora da Animal Aid.

Coelho em gramadoFoto: Getty Images/National Geographic Creative

Mas ao invés de serem apreciados, esses animais são mortos. Se o Royal Parks deseja reduzir o número de animais selvagens em seus parques, então deve utilizar os inúmeros métodos humanos de dispersão que estão disponíveis”, completou.

O Royal Park argumentou que o extermínio “é essencial para manter a diversidade ecológica em seus espaços abertos”.

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