Brasil recebe 50 filhotes de araras-azuis e salva espécie de extinção
Uma notícia boa: A ararinha azul (Cyanopsitta spixxi), uma das espécies extintas há 20 anos, voltará a ter sua população original no Brasil.
A Associação para a Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP), em parceria com a PAN-Ararinha Azul e ICMBio, adaptará 50 aves em seu habitat natural, na Bahia, que evitará a extinção completa da espécie.
Os animais vieram de institutos de conservação da Alemanha e chegaram no último 3 de março para a fase de adaptação ao ambiente da caatinga, onde cientistas, biólogos e zoólogos testarão sua adaptação e capacidade de resistência à situação de risco, para que sejam livres novamente.
Camile Lugarini, do ICMBio em Juazeiro, contou em entrevista ao portal de notícias ‘G1’, que a “ararinha-azul é uma das espécies símbolo da necessidade de conservação da biodiversidade”.
Camile também destaca sua extinção: “Ela é mais uma das espécies de vertebrado mais retiradas da natureza e dizimadas no seu ambiente natural”.
Apesar do otimismo, alguns especialistas se preocupam com risco da adaptação no ambiente natural.
Ao todo, a ACTP investiu cerca de 2 milhões de euros no Centro de Reprodução e Reintrodução das Ararinhas-Azuis, que será na Bahia. A parceira pode recuperar de maneira assertiva a espécie.
Ugo Vercillo, do ICMBio, em entrevista ao site ‘O Eco’, detalha que as aves passarão por uma quarentena conforme as exigências do MAPA, para garantir uma vida livre e saudável.