Aumento do lixo na órbita terrestre ameaça expansão do mercado espacial

Empresas começam a fazer monitoramento e remoção de objetos, atividade que pode aumentar no futuro.

As atividades humanas poluíram as águas, os solos e a atmosfera do planeta. Com o ambiente espacial, não foi diferente, começando já nos anos 1950. Segundo especialistas, o lixo é uma ameaça grande o suficiente para, se fora de controle, inviabilizar uma parte considerável do mercado espacial.

Em fevereiro de 2009, um satélite de comunicações da empresa Iridium Satellite, dos EUA, e um satélite militar russo desativado colidiram a uma velocidade de cerca de dez quilômetros por segundo, a uma altitude de 800 km. A colisão poderia ter sido evitada com uma manobra de mudança de órbita do satélite da Iridium, uma vez que dados dos militares americanos mostravam, na época, que os dois satélites deveriam passar a aproximadamente 500 metros um do outro.

​De 1999 a 2020, a Estação Espacial Internacional fez 29 manobras para desviar de lixo espacial. Tais desvios custam caro, desperdiçam tempo e não são livres de riscos.

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