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Temperaturas elevadas podem causar a morte de cães; confira dicas para identificar quadros de hipetermia

Temperaturas elevadas podem causar a morte de cães; confira dicas para identificar quadros de hipetermia

O verão começa oficialmente no Brasil. Para Camilli Chamone, geneticista e e consultora em comportamento de cães, grande parte dos tutores fica preocupada com o período de inverno e no frio que os filhotes passam, mas é no calor que deve se prestar mais atenção: “Os cães regulam a temperatura do corpo por meio da respiração. Eles respiram para eliminar ar quente de dentro do organismo e inspirar ar frio. Porém, dependendo do calor é impossível, pois o ar extremo está muito quente e eles não conseguem resfriar seu próprio corpo”, detalha.

Segundo a geneticista, o cuidado precisa ser dobrado com raças de cachorros com focinho achatado, como pug, buldogues, shi-tzu, lhasa apso e boxer, pois esses em específico possuem ainda mais dificuldade em regular a temperatura do próprio corpo, podendo ocasionar em um quadro de hipertermia em questão de minutos. Os sinais de alerta são: ofegação (língua para fora de forma intensa), hipertermia (quando a língua passa a ter tons arroxeados, por conta da mudança de temperatura) e outros como, engasgo, vômito, diarreia e até desmaio.

Foto: Ilustração | Freepik

Existem algumas dicas para previnir tais sintomas no seu pet: Evitar passeio entre as 10 e 16 horas – “Por serem os horários mais abafados, o asfalto pode até queimar as patas. Ainda assim, não deixe de passear com ele no verão. O ideal é ir bem cedinho, ao amanhecer”. Deixar a água sempre fresca – “O cachorro precisa submergir a língua na água para matar a sede, por isso a água é a vontade, em potes largos e de fácil acesso, jamais em bebedouros conta-gotas”. E a última dica Evitar tosas – “O pelo é um isolante térmico, tanto do frio como do calor. Se quiser diminuir os pelos, o ideal é aparar com uma tesoura, sem nunca descobrir a pele”.