Startup investe em alimentos veganos que reduzem o impacto das mudanças climáticas
A startup norte-irlandesa Born Maverick tem chamado a atenção de investidores no desenvolvimento de produtos alimentícios com menor impacto ambiental. Dentre seus produtos há uma versão de camarão à base de algas cultivadas de maneira sustentável.
“Há uma enorme demanda por novos produtos alimentícios e um grande interesse em nossos camarões e vieiras veganas, principalmente vindo dos Estados Unidos, Escandinávia e Singapura. No momento, estamos definindo a combinação certa para o produto”, disse em um comunicado o fundador da Born Maverick, o biotecnologista Azhar Murtuza.
Foto: Born Maverick/Divulgação
A startup norte-irlandesa Born Maverick tem chamado a atenção de investidores no desenvolvimento de produtos alimentícios com menor impacto ambiental. Dentre seus produtos há uma versão de camarão à base de algas cultivadas de maneira sustentável.
“Há uma enorme demanda por novos produtos alimentícios e um grande interesse em nossos camarões e vieiras veganas, principalmente vindo dos Estados Unidos, Escandinávia e Singapura. No momento, estamos definindo a combinação certa para o produto”, disse em um comunicado o fundador da Born Maverick, o biotecnologista Azhar Murtuza.
De acordo com o portal Vegazeta, para o processo de criação do camarão, eles extraem proteínas das algas em parceria com o Instituto de Recursos Naturais do Reino Unido.
Produtos veganos
Indo além das alternativas que buscam minimizar os impactos humanos no meio aquático, a Born Maverick desenvolve alternativas ao leite e iogurte em parceria com uma empresa escandinava.
“Todos os nossos produtos são livres de laticínios, glúten, OGMs e não contêm conservantes ou açúcares adicionados. Mais importante ainda, são todos veganos. Nos esforçamos para manter as coisas o mais natural possível.”
A startup também tem como prioridade a criação de um centro de inovação em alimentos na Irlanda do Norte. Motivados pelo grande interesse de empresas locais em ingredientes que possam ser utilizados na criação de seus próprios produtos.
“Por que não criar seus próprios alimentos em vez de importá-los? Este é o desafio que a indústria alimentícia da Irlanda do Norte tem pela frente. Há cada vez mais espaço sendo ocupado nas prateleiras dos supermercados por produtos à base de vegetais e é por isso que as empresas estão demonstrando interesse”, avalia Murtuza.