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Quer emagrecer rápido? Veja 10 dicas comprovadas cientificamente, segundo nutricionista

Quer emagrecer rápido? Veja 10 dicas comprovadas cientificamente, segundo nutricionista

Especialista da Universidade de Yale lista pontos para uma vida mais saudável; confira

A combinação de uma dieta saudável e uma rotina de exercícios pode ser a chave para um emagrecimento natural. Mas, e se você quisesse acelerar o processo e garantir uns quilinhos a menos na balança do jeito mais rápido possível, com estratégias comprovadas pela ciência?

A nutricionista Alissa Palladino, formada pela Universidade de Yale e com mestrado pela Universidade de Nova York, separou uma lista com dez dicas que garantem um emagrecimento rápido e natural, sem ajuda de suplementos, em um artigo para o portal MedicalNewsToday. Confira!

1. Praticar jejum intermitente

O jejum intermitente é uma forma de se alimentar que combina jejuns de curta duração e uma alimentação em momentos específicos do dia. Segundo uma análise publicada em 2022, o jejum intermitente por até 26 semanas é tão eficaz para perder peso quanto seguir uma dieta com poucas calorias todos os dias, afirma Palladino.

2. Acompanhar peso, alimentação e exercícios

Anotar o que se come, quanto se pesa e os exercícios feitos no dia a dia pode facilitar a perda de peso. Estudos mostram que esse hábito aumenta a motivação, melhora a rotina e leva a melhores resultados, especialmente para quem registra tudo com frequência. Dispositivos como smartwatches (relógios inteligentes) também podem ajudar a manter o foco e melhorar o desempenho físico.

3. Comer ‘com consciência’

Segundo Palladino, é comum que as pessoas se alimentem de forma automática, no trabalho, no carro ou assistindo TV. Esse hábito é prejudicial para quem busca emagrecer, pois estimula uma “falta de atenção” com a comida. O “mindful eating” (ou comer com consciência, em português) é uma prática que consiste em prestar atenção no quê e por quê se come. Algumas técnicas que podem ajudar incluem:

  • Separar uma mesa específica para realizar as refeições;
  • Evitar telas, dispositivos eletrônicos e outras distrações;
  • Comer devagar.

4. Aumentar a ingestão de proteína

A proteína reduz o hormônio da fome e aumenta os hormônios da saciedade, ajudando a sentir menos fome. Uma dieta rica em proteína significa consumir mais de 0,8g por quilo de peso por dia, mas valores entre 1,2 a 2g/kg podem ser melhores para quem quer emagrecer, manter músculos, recuperar-se de exercícios e evitar perda muscular com a idade. Fontes de proteínas recomendadas pela nutricionista são ovos, soja, laticínios e frutos do mar.

5. Evitar carboidratos refinados e açúcares

Dietas ricas em açúcares e grãos refinados como arroz branco, pão e macarrão estão ligadas a aumento de peso e obesidade. Já o consumo de grãos integrais auxilia no controle da fome e no aumento da saciedade, o que pode garantir uma ingestão calórica menor. Palladino recomenda trocar refrigerante por chás, sobremesas por frutas e sucos por batidas de frutas com leite.

6. Comer mais fibras

A fibra é um tipo de carboidrato de origem vegetal que o intestino não digere, diferente do açúcar e do amido. Ela aumenta a sensação de saciedade, o que pode ajudar a comer menos e, assim, favorecer a perda de peso. Comidas ricas em fibras incluem cereais integrais, frutas e vegetais, ervilhas, feijões e outras leguminosas.

7. Equilibrar bactérias do intestino

O intestino abriga milhões de bactérias, e o tipo e a quantidade variam de pessoa para pessoa. Algumas delas fazem o corpo absorver mais energia dos alimentos, o que pode levar ao ganho de peso. Consumir alimentos com fibras e probióticos, como iogurte, miso e kefir, ajuda a aumentar as bactérias “boas”, que favorecem a digestão e o controle de peso.

8. Dormir bem

Dormir pouco ou mal pode dificultar o processo de transformar comida em energia, fazendo com que o corpo armazene mais gordura, mostrou um estudo de 2022. Além disso, a falta de sono pode causar resistência à insulina e aumentar o nível de cortisol no sangue. Outro fator afetado pelo sono é o controle de hormônios que controlam o apetite, como grelina e leptina.

9. Controlar o estresse

O estresse é outro fator que interfere nos hormônios do apetite. Estudos recentes mostraram a relação entre cortisol alto e gordura abdominal, e o controle do estresse pode ser fundamental para um estilo de vida saudável. Além disso, Palladino lembra, o estresse também pode estimular comportamentos que afetam a perda de peso, como um consumo maior de comidas ricas em açúcar e gordura.

10 . Estabelecer uma rotina de exercícios

Praticar exercício físico regularmente é uma forma eficaz de acelerar o processo de emagrecimento, além de auxiliar em outros pontos, como saúde mental, sono e fortalecimento de ossos e músculos.