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Programa desenvolvido pelo CNJ fortalece cultura de proteção ao meio ambiente

Programa desenvolvido pelo CNJ fortalece cultura de proteção ao meio ambiente

Todas as ações desenvolvidas pelo Conselho Nacional de Justiça pela defesa e preservação do meio ambiente estão reunidas no Programa do Poder Judiciário pelo Meio Ambiente. O objetivo, segundo o presidente do CNJ, ministro Luiz Fux, é estimular o fortalecimento de uma cultura verde, que ressalta a conscientização, o respeito e a importância da contribuição de todos na defesa e preservação do meio ambiente.

Primeiro dos cinco eixos estruturantes adotados pela atual gestão do CNJ, a proteção do meio ambiente atende a uma preocupação constitucional de preservar e garantir os recursos ambientais.

“É preciso ter em mente que o meio ambiente está intrinsecamente ligado à dignidade da pessoa humana”, enfatizou o ministro no lançamento do programa, durante a 349ª Sessão Ordinária do CNJ.

Uma das ações é o Observatório do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas (OMA), em atividade desde 2020. “O Observatório é um canal de diálogo entre o Poder Judiciário, a sociedade civil, a academia e especialistas, cuja atuação tem produzido resultados profícuos, reconhecidos inclusive em âmbito internacional”, lembrou Fux.

Em 2021, foi instituída a Política Nacional do Poder Judiciário para o Meio Ambiente, por meio da Resolução CNJ 433, que compromete a Justiça com a defesa do meio ambiente a partir de uma estratégica nacional dos órgãos do Judiciário.

A norma se alinha à Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, que tem o fortalecimento da relação institucional do Judiciário com a sociedade e a promoção da sustentabilidade entre seus macrodesafios. Também foi renovada, para 2022, a Meta Nacional 12, firmada entre o Superior Tribunal de Justiça, a Justiça Estadual e a Justiça Federal, para impulsionar os processos ambientais de forma a aprimorar da tutela ambiental pelo Poder Judiciário.

O presidente do CNJ também destacou o uso de tecnologias de ciência de dados para o auxílio na gestão do acervo processual de demandas ambientais. “Norteados pela diretriz da Justiça Digital, lançamos mão da valiosa contribuição que a tecnologia pode nos oferecer e adotamos ferramentas que otimizaram a atuação coordenada dos órgãos no Sistema de Justiça”.

Nesse contexto, o Painel Interativo Nacional de Dados Ambiental e Interinstitucional (SireneJud) permite visualizar dados das ações judiciais sobre a temática ambiental no país, além de disponibilizar dados abertos de bases públicas e privadas sobre o assunto acompanhados de relatórios processuais e geográficos, com o uso de imagens por satélite.

A ferramenta foi instituída em parceria com o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e desenvolvida por meio de cooperação técnica com o Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD). Com informações da assessoria de imprensa do CNJ.