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O desafio das cidades que em breve estarão submersas

O desafio das cidades que em breve estarão submersas

Nova Zelândia cria propostas para evitar danos advindos da mudança climática

O aumento do nível do mar é uma consequência inevitável do aquecimento global. Com a expansão térmica dos oceanos e o derretimento de geleiras em decorrência das crescentes temperaturas, o resultado lógico é a submersão total ou parcial de cidades que, portanto, estão correndo perigo de mergulharem em águas oceânicas. A Nova Zelândia, porém, tem um plano para lidar com essa situação, além de abordar temas como queimadas e tempestades.

Recentemente, no país, foram publicadas propostas que indicam reformas institucionais e legais para evitar acontecimentos como a construção de moradias em áreas de risco, melhorar as respostas a desastres naturais e remodelar as indústrias de turismo, pescaria e agricultura em âmbito nacional. Vale lembrar que, nos últimos anos, a Nova Zelândia foi gravemente afetada por enchentes poderosas.

Em se tratando de uma nação onde parte significativa da população vive na costa, uma das maiores preocupações dos neozelandeses diz respeito ao aumento do nível do mar. Segundo o governo, mais de um em sete moradores da Nova Zelândia vive em regiões sujeitas a enchentes resultantes desse processo.

Algumas das estratégias neozelandesas para proteger os habitantes do país da mudança climática são a inclusão de fatores como o aquecimento global na construção de estruturas financiadas pelo governo e a preservação de áreas costais. A ideia, portanto, gira em torno de adaptar as cidades ao aquecimento global, em vez de negar ou ignorá-lo.

A Nova Zelândia, porém, está longe de ser a única nação ameaçada por enchentes causadas pelo aumento do nível do mar. Alguns exemplos de locais que se prejudicarão com esse processo são Miami Beach, a Estátua da Liberdade, as Maldivas e a Ilha de Páscoa — todos eles lugares históricos que podem estar submersos dentro de alguns anos. Por isso, pensar em planos como os neozelandeses torna-se cada vez mais necessário e urgente, à medida que a mudança climática bate à porta e a humanidade é obrigada a encarar as consequências da destruição do meio ambiente.