Neste Dia Mundial da Juventude, conheça os influenciadores escolhidos pela ONU como porta-vozes da luta climática

Assim com os jovens serão muito mais desafiados por eventos climáticos extremos, eles têm um papel crucial na construção de um futuro mais resiliente e verde. Eles são a última geração que pode salvar o planeta e precisam estar à frente da luta climática e nos espaços de tomada de decisão. Como mensagem na data, o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, fez um apelo para que governos façam da participação dos jovens a norma, e não a exceção, nas decisões e formações de políticas em todo o mundo e também destacou a importância de garantir que a juventude adquira e aplique suas habilidades na economia verde em expansão.

A data foi marcada pela campanha a #JuventudeLidera das Nações Unidas, com o Brasil representado pelo líder Daniel Calarco. Em depoimento, ele disse: “O meu desafio à frente do Observatório Internacional da Juventude é como jovem líder global da ONU, é incluir no debate global as perspectivas e narrativas, as juventudes de favela e periferia, para que a gente possa propor um desenvolvimento que seja sustentável, pacífico e inclusivo.” Como enviada especial do secretário-geral da ONU para a Juventude, Jayathma Wickramanayake, envia uma mensagem:

Em março deste ano, a ONU escolheu seus novos 7 ativista globais para aconselhar países, atuando pela justiça climática e para impulsionar as metas prometidas no Acordo de Paris. Mas há também os que foram escolhidos como porta-vozes nas redes sociais, uma iniciativa do Pacto Global da ONU no Brasil. Esse conselho jovem é formado por 8 influenciadores, que usam o potencial da sua audiência nas mídias para tratar de temas como as mudanças climáticas, direitos dos povos originários e também outras pautas sociais, como equidade de gênero, antirracismo e inclusão. Deste time, quatro atuam focados em levar a mensagem da luta climática para mais pessoas. Confira a seguir!

Jovem embaixadora da ONU, ativista climática e fundadora do Perifa Sustentável. Em 2021, entrou para a lista #Under30 da revista Forbes. Formada em Relações Internacionais,foi vice-curadora do Global Shapers HUB SP, comunidade de jovens do Fórum Econômico Mundial. Sua missão é mobilizar jovens para construírem um mundo inclusivo, colaborativo e sustentável, promovendo a justiça climática e enfrentando o racismo ambiental. Ela já representou parte da juventude brasileira em quatro conferências de Mudanças Climáticas da ONU, a COP23 – Alemanha (2017), COP24 – Polônia (2018), COP26 – Reino Unido (2021) e COP27 – Egito (2022). Atualmente, é nossa colunista.

A indígena é ativista do Povo Paiter Suruí, coordenadora do Movimento Juventude Indígena de Roraima, coordenadora Geral na Associação de Defesa Etnoambiental – Kanindé, conselheira Suplente no Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente de Rondônia, voluntária no Engajamundo e conselheira no WWF Brasil e do Pacto Global da ONU. Ela fundou o movimento da Juventude Indígena de Rondônia com o intuito de articular e fortalecer os jovens indígenas do seu estado e foi a única brasileira a falar na abertura da COP26.

Empreendedor, ativista, cria da favela, influencer e pai. Ajudou a fundar várias iniciativas sociais, como o Coletivo Papo Reto e o Perifaconnection, além de ser conselheiro de muitas outras, como a Anistia Internacional do Brasil e a RAPS – Rede de Ação Política e Sustentabilidade. É consultor de algumas empresas de atuação nacional, como a Ambev e sócio fundador de três startups, a BRECHAhub, Iniciativa PIPA e a Faísca Incentivos Plurais. É conhecido por seu ativismo no antirracismo, direitos humanos, clima, meio ambiente e vida na favela. Foi reconhecido como uma das 50 pessoas mais criativas do Brasil pela revista WIRED, recebeu uma medalha Pedro Ernesto e o troféu JK como influenciador digital do ano de 2023.

A ativista climática de Brasília é também conselheira jovem do Secretário-Geral António Guterres da Organização das Nações Unidas. É assessora jurídica e pesquisadora no Instituto Socioambiental, em direitos socioambientais, incluindo povos indígenas e comunidades tradicionais, sendo responsável por trazer a perspectiva da juventude para a organização. De 2018 a 2020, coordenou o Grupo de Trabalho do Clima na organização liderada por jovens Engajamundo, época em que co-criou o EduClima – Programa de Educação Climática para Jovens, a Visão das Juventudes para o Desenvolvimento do Brasil e mobilizou a primeira greve geral pelo Clima, que deu início ao Fridays For Future Brasil.