“Justiça Climática” na perspectiva de gênero, etnia e raça é o tema do 6º Diálogo Nacional W20 Brasil que acontecerá em Belém
Tema é inédito no histórico G20 e será um dos principais legados da Presidência do W20 Brasil no ano de 2024
Junho de 2024. No dia 18 de junho, será realizado o 6º Diálogo Nacional W20 Brasil – Edição Norte, a partir do Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi, na cidade de Belém, no Pará. O evento, que acontecerá das 12h às 18h e terá transmissão on-line, abordará a pauta da justiça climática, transição energética e equidade de gênero na sua dimensão interseccional de etnia e raça. Além de ser um dos 5 eixos prioritários da agenda de trabalho do W20 Brasil em 2024, o tema da “Justiça Climática” na perspectiva de gênero destaca-se também por ser inédito no histórico G20 e constituirá um dos principais legados da presidência do W20 Brasil. Para participar, é necessário se inscrever através do link.
O encontro será liderado por representantes da Delegação do W20 Brasil, como Adriana Carvalho e Kamila Camilo. São alguns dos nomes de painelistas confirmados: Mariana Belmont, Assessora sobre Clima e Racismo Ambiental no Geledés Instituto da Mulher Negra; Sue Anne Costa, Coordenadora de Comunicação e Extensão do Museu Paraense Emílio Goeldi; Thaynara Fernandes, Assistente programática do Centro Brasileiro de Justiça Climática (CBJC); Bárbara Ferreira – Gerente de Comunicação Corporativa e Advocacy, Organon; Carla Crippa, Vice-Presidente de relações Corporativas e Impacto Social da Ambev; Erika Zoeller, Gerente de Diversidade, Equidade e Inclusão da ENGIE Brasil e Head do tema para a América Latina; Ricardo Assumpção, Líder de ESG e Sustentabilidade para Latin America e Chief Sustainability Officer Brasil da EY.
A justiça climática e a equidade de gênero, etnia e raça estão intrinsecamente ligadas, pois as mudanças climáticas afetam desproporcionalmente populações mais vulneráveis. Mulheres, minorias étnicas e populações racializadas são mais propensas a sofrerem os impactos ambientais, enfrentando maior risco de desastres naturais e escassez de recursos. Rios e oceanos saudáveis se encontram ameaçados, entre outros, pelo aquecimento climático, e são vitais para a regulação do clima, sustentando milhões de vidas: comunidades ribeirinhas e costeiras, muitas vezes formadas por minorias étnicas e mulheres, dependem diretamente desses ecossistemas.
“Estudos do International Renewable Energy Agency (IRENA) destacam que a indústria de energias renováveis emprega apenas 32% de mulheres, e pesquisas do Fórum Econômico Mundial revelam que 60% das pessoas sem acesso a eletricidade são mulheres e crianças. Numa outra dimensão, a FAO ressalta que 47% da força de trabalho na pesca em nível mundial são mulheres, frequentemente sub-remuneradas e invisibilizadas. Ao reconhecer e abordar as disparidades e inequidades existentes para essas populações podemos promover ações de adaptação e mitigação para um planeta mais sustentável e construir sociedades mais justas, resilientes e inclusivas para todas as pessoas”, ressalta Kamila Camilo, Líder do tema “Justiça Climática” na Delegação W20 Brasil.
Além dos painéis de discussões formados pelas pessoas especialistas dos temas, o encontro terá momentos de dinâmica de escuta e interação com a audiência presente, com o objetivo de contribuir com propostas de políticas públicas que enderecem desafios e impulsionam o tema da “Justiça Climática” como catalisador de equidade, inovação e sustentabilidade. Para a realização da agenda 2024 do W20 Brasil, o grupo conta com o patrocínio da Visa Foundation na categoria Capim Dourado, da ENGIE Brasil, EY e Organon na categoria Renda Bilro, e da Ambev na categoria Cestaria Étnica. A entidade parceira co-executora é o Instituto Rede Mulher Empreendedora.
Serviço
Data: 18 de junho
Horário: das 12h às 18h
Local: Campus de Pesquisa do Museu Paraense Emílio Goeldi (Av. Perimetral, 1901 – Terra Firme, Belém – PA) O evento é gratuito e mediante inscrição.
Sobre o W20
O Women 20, mais conhecido pela sigla W20, é o grupo independente de engajamento do G20 focado em promover a equidade de gênero e o empoderamento econômico das mulheres. Foi estabelecido durante a presidência da Austrália em 2014, e o Brasil participa desde 2017. Assim como todos os outros grupos de engajamento, tem como missão principal influenciar positivamente políticas e compromissos das lideranças dos países do G20. Para saber mais, clique aqui.
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