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Inteligência artificial é capaz de prescrever a dose certa para o paciente, diz cientista

Inteligência artificial é capaz de prescrever a dose certa para o paciente, diz cientista

“As pessoas diferem umas das outras e nós vamos sofrendo mudanças ao longo do tempo, mas ainda nos guiamos por tratamentos baseados em dados populacionais, quando a inteligência artificial é capaz de recomendar doses às vezes até menores, mas mais apropriadas e eficazes para combater uma doença”.

Quem faz a afirmação, sem medo de ferir os cânones da medicina, é Dean Ho, diretor do Departamento de Engenharia Biomédica e do Instituto de Medicina Digital da Universidade Nacional de Singapura. Suas críticas vão de encontro à fé inabalável dos médicos nos dados epidemiológicos, que apontam a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, propondo medidas de prevenção e erradicação de doenças baseadas nas estatísticas. O professor Ho garante que não tem nada contra os a massa de informações consolidadas sobre a população (“big data”), mas sua bandeira é fazer com que a história do paciente seja valorizada: