Fogos de artifício: saiba como proteger seu pet do barulho tão presentes nessa época do ano

O medo de fogos de artifício é um problema recorrente em cães, como é o caso da vira-lata Pita. Sua tutora, a fotógrafa Marcela Cure, conta que a cadela entra em pânico e perde o controle, se escondendo pela casa. Uma das técnicas que ajuda a acalmá-la é utilizar a música nos momentos de tensão: “Eu vi que ia ter trovoada porque o céu estava esquisito. Então eu botei o celular para tocar uma música do lado da orelha dela e ela não escutou os trovões”, ela relata.

A adestradora e veterinária Marcela Zurli destaca a importância dos cuidados preventivos com os animais, para que não desenvolvam uma fobia. “Os estudos falam sobre adultos menos medrosos quando eles são habituados a esse tipo de barulho quando são filhotes, na fase importante de socialização, até os cinco meses de idade”, ela explica. No caso de animais que já apresentam o quadro de pânico, ela orienta a procurar ajuda profissional para que o tutor tenha um manejo adequado no momento da queima de fogos. “Mas a partir do dia 1º de janeiro você já deve se programar para que o ano que vem seja melhor”, ela conclui.

Presença constante no podcast, a veterinária Rita Ericson, alerta sobre os acidentes causados por tratamentos caseiros, como a utilização de algodão nos ouvidos e a medicalização de animais sem prescrição veterinária. Segundo ela, muitas vezes as soluções caseiras agravam o quadro dos animais: “O grande problema é que não existe uma nem duas ferramentas mágicas. Tanto a faixa como o algodão, eu acho que o risco de acidente é muito maior do que o benefício”.