Estudo coloca larva de formiga-rainha no microscópio e resultado é bizarro!

Em um estudo publicado no início de março na revista científica Zootaxa, cientistas colocaram uma larva de formiga-rainha da espécie Monomorium triviale sob o microscópio, gerando uma imagem bizarra. A ideia por trás da análise era compreender a diferença entre larvas provenientes de ovos fertilizados e não fertilizados.
Para entender se havia diferença entre as formigas geradas com a participação de um macho ou não, a equipe coletou alguns ninhos e transferiu as larvas da colônia para ninhos artificiais em laboratório, onde foram analisadas sob microscópio.
Os cientistas perceberam que, à medida que as formigas operárias e a formiga-rainha se desenvolvem, periodicamente trocam seus exoesqueletos e assumem novas formas. Em sua forma larval final, a formiga-rainha tem um corpo sem pelos, com 37 caroços feitos de pele, duas vezes mais grossos que qualquer outra parte do corpo:
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A teoria é que as estruturas podem ajudar a sustentar os corpos das larvas e permitir que elas se agarrem ao ninho e se defendam contra possíveis ataques. Outra possibilidade é que os caroços sejam usados para manter a comida na superfície do corpo ou para ajudar a passar comida entre as larvas. A ideia dos cientistas, então, é continuar os estudos em busca de sinais comportamentais da interação entre as operárias e as larvas de formiga-rainha.
Anteriormente, os cientistas descobriram que o que impede formigas operárias de serem uma rainha é apenas uma molécula, ativada por hormônios.