Em Petrópolis, a tragédia continua apesar da guerra. São 232 mortos

A mídia tem sempre um holofote nas mãos, para o qual as pessoas olham tanto que ficam cegas. Agora é guerra, mas dias atrás foram as enchentes em Petrópolis – RJ.

Passando aqui para lembrar que apesar dos dissabores da guerra, e para aqueles que querem ajudar os refugiados da Ucrânia, nada contra a sensibilidade do momento, mas em Petrópolis a situação continua crítica.

Subiu para 232 o número de mortos na tragédia das chuvas fortes que caíram no último dia 15, entre homens (94), mulheres (138), crianças e adolescentes (44). Os bombeiros ainda estão procurando por cinco pessoas desaparecidas, como informou a Folha de São Paulo.

Desabrigados

1.117 pessoas estão alojadas em abrigos como escolas públicas, igrejas, organizações não governamentais (ONGs) e outras entidades.

A catástrofe natural causada por eventos não tão naturais assim (supressão e encolhimento de rios, por exemplo) é a guerra pela qual o Brasil passa quase todo ano:

Mas a nossa memória é curta e tragédias se sobrepõem à tragédias enquanto as vítimas esperam por soluções.

Perderam parentes, casas e histórias de vidas.

A prefeitura informa que pessoas que perderam suas casas, terão direito a um aluguel social no valor de R$ 1 mil. Outros tipos de suporte para a higiene pessoal, alimentação, assistência sanitária, social e psicológica estão sendo dados.

Não querendo comparar tragédias, mas apenas lembrando que Petrópolis AINDA precisa de ajuda.