Em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição, o professor José Carlos Mierzwa, do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Escola Politécnica (Poli) da USP, explica porque esses fatores levam à morte do rio. “O oxigênio fica muito baixo e não tem mais como manter vida. A qualidade estética se deteriora muito e as pessoas começam a se afastar do rio, ao invés de se aproximar.”
A morte do Rio do Aterro, na Paraíba, foi ocasionada pela canalização, feita para fertilização do solo e produção agrícola. Mas, conforme destaca Mierzwa, com a retirada da mata ciliar para o cultivo, o solo ficou exposto e teve seus sedimentos e nutrientes carregados para dentro do rio — o que propiciou a proliferação de algas e diminuição da capacidade do rio fluir, por exemplo.