Anchor Deezer Spotify

Dia Mundial do Gorila: curiosidades dos animais que compartilham DNA com os humanos

Dia Mundial do Gorila: curiosidades dos animais que compartilham DNA com os humanos

Peso, a altura, tempo de gestação e a inteligência fora do padrão fazem parte da lista de fatos surpreendentes sobre esses bichos

O Dia Mundial do Gorila é celebrado nesta terça-feira (24). A data foi criada em 2017, 50 anos depois da fundação de uma organização que visa proteger, conservar e estudar esses animais e seus habitats na África. Para comemorar, o RPet conversou com especialistas que elencam curiosidades sobre esses bichos, considerados um dos parentes mais próximos que existem dos seres humanos, depois dos bonobos e dos chimpanzés, já que compartilham aproximadamente 98% do DNA com o homem.

Lucas Jaques de Oliveira, biólogo e especialista em ciências da natureza, comenta que os gorilas machos são mais pesados do que as fêmeas. “Enquanto elas podem atingir até 113 kg, os machos vão até os 220 kg”, ensina.

Vitor Filiputti, biólogo, administrador do canal Pido Biologia e professor, complementa o colega e conta que alguns podem ficar da altura de um homem adulto. “O silverback, chefe do bando, que recebe esse nome por causa da pelagem prateada de suas costas, pode medir 1,70 m em pé.”

Os gorilas são muito inteligentes. Alguns de cativeiro até apresentaram aprendizagem de linguagem de sinais, de acordo com Filiputti.

Dia Mundial dos Gorilas
Dia Mundial dos Gorilas

Oliveira também destaca que os gemidos, grunhidos e rosnados desses bichos são formas de se comunicar dentro da espécie.

O biólogo explica que a expectativa de vida dos gorilas pode ser alta, dependendo de onde vivem. “Podem chegar até os 40 anos. Se considerarmos criação em cativeiro, é possível que ultrapasse essa idade”, diz.

Sobre a procriação dos gorilas, a gestação dura em torno de oito meses e meio e a fêmea só volta a ficar grávida após três ou quatro anos do nascimento do último filhote. “Pois se dedica inteiramente à criação e aos cuidados do que nasceu”, diz Oliveira, que, por fim, lembra o fato de eles terem sangue tipo B e também impressões digitais.

*Sob a supervisão de Thaís Sant’Anna