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Como os EUA terão que se adaptar às mudanças climáticas para manter sua segurança energética?

Como os EUA terão que se adaptar às mudanças climáticas para manter sua segurança energética?

Aprimorar tecnologias, investir em dispositivos de monitoramento em tempo real e impulsionar o uso de inteligência artificial e computação avançada são as principais ações para manter a segurança energética do país

À medida que aumenta a ocorrência de furacões, incêndios florestais e outros eventos climáticos extremos nos Estados Unidos, um dos maiores consumidores de energia elétrica do mundo, o país experimenta interrupções do fornecimento de energia elétrica.  Isso significa que, para continuar mantendo sua segurança energética, será preciso investir em resiliência climática. Mas isso é possível?

De acordo com professor de engenharia elétrica e de computação da Ritchie School of Engineering and Computer Science da Universidade de Denver Amin Khodaei, ao jornal Tech Xplore, os principais fatores que desafiam o fornecimento de energia são as mudanças climáticas e a forma como os consumidores estão usando a eletricidade. De acordo com o professor, há uma demanda cada vez maior do uso de eletricidade em decorrência dos novos aparelhos tecnológicos.

Além disso, os consumidores norte-americanos estão instalando cada vez mais geração local, incluindo painéis solares no telhado e sistemas residenciais de armazenamento de energia, gerando um fluxo de eletricidade bidirecional pela primeira vez, dos clientes para a rede geral. O crescente uso de veículos elétricos é outra mudança significativa, que pode dobrar o pico de demanda de um consumidor residencial, exigindo atualizações da rede.

Como manter o fornecimento de eletricidade?

É necessário aprimorar as tecnologias para manter o fornecimento contínuo de eletricidade. Além disso, é preciso investir em dispositivos de monitoramento em tempo real e microgrids para fornecer inteligência local e gerenciar melhor os recursos distribuídos. Também é necessário estabelecer segurança cibernética, para lidar com a rede digitalizada, e impulsionar o uso de inteligência artificial e computação avançada.