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Como a química explica o amor das plantas pela água da chuva

Como a química explica o amor das plantas pela água da chuva

Quem tem o costume de cuidar de plantas percebe a diferença que existe entre regar com água da torneira e com água da chuva para a aparência das nossas companheiras. E isso não é somente impressão ou anedota dos mais antigos: trata-se de um fato científico. E tudo pode ser explicado com base na ciência.

Existem diversos fatos sobre a água da chuva que colaboram para essa impressão de “mais vida” para as plantas. E, realmente, elas preferem essa forma de hidratação do que aquela com água da torneira.

Plantas estão evolutivamente mais adaptadas à água da chuva do que àquela que nós consumimos

Por que a água da chuva faz bem para as plantas?

Um dos principais motivos que justifica a melhora das plantas com a água da chuva é a sua acidez: as gotas que caem do céu têm um pH mais baixo (ou seja, são mais ácidas) do que o líquido que costumamos beber. Essa acidez enriquece a terra e alegra mais, por exemplo, as plantas tropicais.

Outro fator considerado essencial é a ausência de sais minerais e outras substâncias. A água da chuva tem pouquíssimas substâncias químicas lhe cercando, o que faz com que ela seja quase pura. Mais sais minerais não são positivos para muitas plantas, que já obtêm muito do que precisam dos minerais do solo.

A irrigação pluvial também é um fator essencial para que a saúde das raízes seja mantida. Obviamente, aguar as plantas com água de beber ou da torneira não vai matá-las, mas pode ser um dos fatores para explicar aquela verdinha que “não vingou”.

Contudo, o que é verdade para as plantas não é, necessariamente, verdade para nós: não consuma água da chuva, ela pode conter níveis de acidez muito mais altos que a água normal e definitivamente, não fará bem para você.