Batatinha frita 1, 2, 3 vezes por semana pode não fazer bem à saúde
Fenômeno mundial, a série “Round 6”, da Netflix, fez muita gente ficar nostálgica com a tradicional brincadeira da “batatinha frita 1, 2, 3”. Fora do mundo da ficção, o consumo exagerado de batata frita, um prato tão apreciado no Brasil, pode prejudicar a saúde. Por isso, é preciso moderação na hora de apreciar o petisco.
De acordo com uma pesquisa publicada pelo American Journal of Clinical Nutrition, o consumo de batatas fritas de duas a três vezes por semana pode elevar o risco de morte devido ao alto índice glicêmico presente nessa refeição, que está relacionada ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes e obesidade.
A nutróloga Paula Cavallaro diz que, assim como na série coreana, o consumo não é proibido, basta equilíbrio:
— Podemos fazer trocas honestas e manter a moderação. Se você ama muito batata frita, então não deve tomar cerveja no mesmo dia, porque um é carboidrato líquido e o outro é carboidrato frito.
Além disso, é possível tornar a batata frita uma refeição mais saudável ao investir um pouco mais de tempo e cuidado no preparo.
— Quando você compra batata frita industrializada, que vem pré-cozida, ela é cheia de outros produtos, de amido misturado, o que a torna mais tóxica. Quando se faz a batata frita de verdade e se usa o azeite de oliva na fritura, muda tudo. Isso transforma a qualidade e a honestidade do produto — explica a médica.