
O resultado foi surpreendente: os integrantes desse subgrupo apresentaram 70% mais mercúrio e quase o dobro de arsênio no organismo em comparação ao resto da turma, que se alimentava sem restrições. A exposição a essas substâncias tóxicas, vale ressaltar, tem sido associada a problemas cardiovasculares, câncer e outras doenças.
A explicação para a conclusão do estudo, publicado no periódico científico Epidemiology, estaria nos ingredientes usados para substituir as fontes de glúten — em especial a farinha de arroz. É que esse grão pode acumular partículas de metais nocivos vindas da água, do solo e de fertilizantes em geral, como indica uma pesquisa da Universidade de São Paulo.