Conheça o uso do ipê na marcenaria e na medicina tradicional

Esta é a edição de número 1900 do Globo Rural. Na edição do último domingo (22), o Globo Rural falou sobre o ipê. Atualmente é a madeira mais cara do Brasil e vira alvo de madeireiros ilegais.

Muita gente já andou sobre o ipê, viajando de trem. Em boa parte dos dormentes das linhas de ferro eram, ainda são de madeira de ipê. A madeira também dá para fabricar carros de boi e a assoalhos de casas. O ipê é hoje a madeira mais cara do Brasil. O corte de ipê se tornou proibido na maior parte do país, até por lei estadual, como em Minas Gerais.

Por uma casualidade, no município de Passa Quatro, a equipe do Globo Rural flagrou um ipê sendo traçado para fazer um desdobra em tábuas. O produtor rural João Carlos Ribeiro explica que é preciso tirar licença para cortar a madeira.  “Do contrário eu nunca poderia ter cortado. Estaria preso”, conta João.

Quase sempre,  no lugar que escolhe para embelezar, o ipê se coloca na paisagem de maneira pontual. Mas em torno do Morro do Azeite, às margens do Rio Miranda, no Pantanal do Mato Grosso do Sul, o ipê se agrupa de uma forma que arranca mais admiração. Na região, o ipê ganhou fama não pela madeira, mas pela casca, usada como erva medicinal.

Com imensas formações, os ipês revestem a paisagem, feito tapete. O nome de um bosque com essas caracterírticas é chamado de “paratudal” porque no Pantanal esse tipo de ipê é chamado de “paratudo”. O nome “paratudo” vem do costume ainda dos índios de se ter a mata como farmácia.  Sendo que o uso de uma espécie de ipê era praticamente para tudo.

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