Papagaio Drácula é, sem dúvida, o pássaro mais gótico do planeta
Esse é o Papagaio Drácula (Psittrichas fulgidus), um animal com nome assustador e aparência única. Ao invés das penas verdes, ele está todo coberto de preto e vermelho
Flickr/Rüdiger Stehn
Ele também é conhecido como Papagaio de pesquet e habita as florestas tropicais da Nova Guiné
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Apesar dele só ter virado matéria do HORA 7 por sua coloração e nome estranhos, o animal ainda possui outras características estranhas
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Primeiro que são grandes, com quase 50 cm de comprimento
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Eles geralmente não escalam galhos para subir em árvores, e fazem uso de pulos longos, provavelmente por causa do tamanho das árvores locais
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Eles se alimentam de frutas, especialmente figos
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Especula-se que seja por isso que sua cabeça não possui penas. Seria uma forma de evitar que pedaços grudentos dos figos fiquem grudados no rosto
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Infelizmente essa bela espécie está vulnerável, muito porque caçadores estão em busca das belas penas para vestidos cerimoniais (aparentemente, o mercado de góticos ainda é grande)
O principal concorrente entre os animais góticos ao papagaio é essa galinha, COMPLETAMENTE preta. Veja a seguir!
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Essa é a Ayam Cemani, uma raça de galinhas pretas da Indonésia. TUDO nela é preta: as penas, cabeça, os ovos e até os órgãos internos. Ayam significa “galinha” em indonésio e Cemani significa… adivinha… “toda preta”
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Segundo cientistas, o animal tem sua origem registrada na ilha há “vários séculos”
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Há relatos, por exemplo, de colonizadores holandeses se recusaram a comer a carne dessas galinhas por causa da cor
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Até o momento ela é classificada como “a criatura mais pigmentada do planeta”
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Afinal, estamos falando de uma ave até com OSSOS pretos
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Cientistas hoje entendem como ocorre a mutação: as células do corpo emitem um gene conhecido como endotelina 3, ou EDN3, que tem como responsabilidade (uma delas) gerar a cor da pele e das penas
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Nas Ayam o EDN3 é liberado até 10 vezes mais, o que faz TUDO no corpo ter muita cor
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Mas a origem dessa raça ainda é um mistério, como ressalta a National Geographic
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A primeira referência a existência delas provavelmente vem de 1298, numa viagem de Marco Polo pela Ásia
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A distribuição delas provavelmente aumentou após os produtores locais gostarem da diferença de coloração