“O principal benefício ambiental dos GBGIs é o resfriamento de áreas urbanas, em especial as já afetadas pelas ilhas de calor urbano”, destaca a professora do IAG. “Mas outro ponto importante é o papel da vegetação na absorção de gás carbônico [CO2] através da fotossíntese. Esse papel da vegetação pode ser determinado com medidas em superfície.” O CO2 é um dos principais poluentes atmosféricos presentes nas cidades, originário principalmente da queima de combustíveis fósseis.
Entre as recomendações que são feitas para os governos, a pesquisadora inclui novos códigos para construções nas cidades, criação de campanhas mostrando a importância da vegetação e disponibilização de recursos financeiros nos planos de ação oficiais para a recuperação de áreas verdes. O artigo “Urban heat mitigation by green and blue infrastructure: Drivers, effectiveness, and future needs“, elaborado por pesquisadores da Austrália, Brasil, China, Estados Unidos e Reino Unido, foi publicado na revista científica The Innovation.
Mais informações: e-mail maria.andrade@iag.usp.br
*Estagiária sob supervisão de Moisés Dorado