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Alok sobre consciência ambiental após experiência em tribos indígenas: “Melhor forma de aprender é conhecer”

Alok sobre consciência ambiental após experiência em tribos indígenas: “Melhor forma de aprender é conhecer”

DJ, que acaba de lançar o single ‘Meu Amor’, com Ixã, jovem que vive com o povo Huni Kuî, no Acre, acredita transformar a sociedade dando voz aos índios

Alok tem se aprofundado, cada vez mais, no conhecimento de povos indígenas. O DJ acaba de lançar o single Meu Amor, com Ixã, jovem que vive com a tribo Huni Kuî, no Acre. A música faz parte do projeto em que ele se envolveu para transformar a sociedade dando voz aos índios. Segundo o artista, são eles os maiores conhecedores da natureza e importantes aliados na preservação do meio ambiente.

“Antes desse projeto, eu já tinha essa consciência ambiental, da sustentabilidade, mas agora é ainda maior. A gente tem uma concepção do futuro muito apocalíptica, com carros voadores, prédios altíssimos e nenhuma floresta mais”, acredita o artista, que deseja despertar uma consciência ambiental mais ampla com o seu documentário, gravado na Floresta Amazônica durante 45 dias.

“Por que o futuro não pode ser, em uma canoa, no Rio Amazonas, rastreando os pássaros, com vários centros de pesquisa e preservação na borda do rio, buscando soluções para a comunidade? O nome desse projeto é O Futuro é o Ancestral. A gente precisa ressignificar esse nosso imaginário coletivo do que é o futuro. Não é uma questão de mudança de hábito minha. É uma mudança da sociedade como um todo”, declara.

Para Alok, a sociedade precisa conhecer melhor o ecossistema para se envolver na luta para preservá-lo. “Quando a gente fala de sustentabilidade é muito difícil preservar algo que não entendemos. As pessoas não conhecem muito bem a natureza, a floresta, e querem falar de preservação. Só sabem que é importante. Melhor forma de aprender é conhecer”, aconselha.

Alok gravou documentário na Floresta Amazônica. — Foto: Reprodução/Instagram

Alok gravou documentário na Floresta Amazônica. — Foto: Reprodução/Instagram

O DJ quer levar essa conscientização para o público por meio do seu som. “Tenho dito que os cânticos indígenas traduzem muito bem o que isso quer dizer. Esse trabalho é muito mais do que uma música para ser lançada. Ele vem como essa forma de conexão das pessoas com esse universo. E tudo isso vai virar um documentário, que é um alicerce muito importante, porque ele mostra justamente esse lado de nós ressignificarmos esse imaginário coletivo, do que é ecossistema. É o projeto mais importante da minha carreira”, define.