Agência da ONU para o clima alerta para ondas de calor cada vez mais frequentes
O chefe da Organização Meteorológica Mundial afirmou que, além dos impactos das mudanças climáticas, o Brasil é ainda mais afetado pelo desmatamento, o que – segundo ele – tem deixado o clima mais seco e quente.
O pior passou, só que ainda está longe de ficar confortável. A Organização Meteorológica Mundial acredita que a onda de calor na Europa atingiu o pico, mas que as temperaturas seguem acima do normal até meados da semana que vem.
O secretário-geral da agência da ONU para o clima foi preparado para o calor suíço. Petteri Taalas escolheu uma gravata em tons de azul e vermelho para ilustrar a tendência de aquecimento global. Ele destacou os impactos da onda de calor. Ela espanta os viajantes e prejudica o turismo. A agricultura perde – e em um momento em que o mundo já enfrenta uma crise alimentar. E o pior são as consequências para a saúde.
A diretora de Saúde e Meio Ambiente da OMS, Maria Neira, mostrou preocupação com as pessoas que sofrem de doenças crônicas, idosos, crianças e grávidas. Sem falar naquelas que precisam trabalhar debaixo do sol.
Ondas de calor cada vez mais frequentes e extremas também. O aviso foi feito pelo chefe da Organização Meteorológica Mundial. Petteri Taalas quer que o fenômeno sirva como um sinal de alerta para governantes no mundo todo.
O Jornal Nacional perguntou sobre as altas temperaturas no Brasil em pleno inverno. O chefe da OMM afirmou que, além dos impactos das mudanças climáticas, o Brasil é ainda mais afetado pelo desmatamento, o que – segundo ele – tem deixado o clima mais seco e quente.
