Economia circular no setor pet aposta em práticas sustentáveis

Empresas implementam programas que incluem reflorestamento e uso de matérias-primas renováveis para reduzir impacto ambiental
A preocupação com sustentabilidade já chegou ao mundo pet. Apenas no Brasil, o setor movimentou R$ 68,7 bilhões em 2023 e tem adotado a economia circular para reduzir resíduos e reaproveitar recursos. Empresas como a Furest Pet estão mudando seus processos para incluir iniciativas voltadas à preservação ambiental, envolvendo desde a escolha de matérias-primas até ações de reflorestamento.
Um relatório da Fundação Ellen MacArthur destaca que a economia circular pode ajudar a reduzir até 45% das emissões de gases de efeito estufa na indústria. Esse dado evidencia a importância de repensar práticas em setores em escala global como o de cuidados animais, onde a produção envolve um alto consumo de recursos naturais.
Para Gilberto Novaes, fundador e CEO da Furest Pet, as empresas desse mercado precisam adotar estratégias mais alinhadas com a preservação ambiental. “Ainda existe uma visão de que sustentabilidade é algo caro, mas isso está mudando. Investir em economia circular ajuda a reduzir custos no longo prazo e atende às expectativas de um consumidor mais consciente”, afirma.
Iniciativas no setor pet
As empresas têm procurado cada vez mais formas de alinhar sustentabilidade com os negócios. No caso da Furest Pet, a aposta é em matérias-primas extraídas da Amazônia com manejo sustentável e em programas que compensam a extração com o plantio de árvores. A ideia é reduzir os danos ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, manter a produção para garantir os cuidados com os animais de estimação.
Foi assim que surgiu a Paws for the Forest, uma ação da Furest Pet que une pessoas e cães de 42 países pelo reflorestamento da Amazônia. Desde sua criação, o movimento já plantou mais de 175 mil sementes, resultando em mais de 50 mil árvores. Essa iniciativa global se tornou a primeira e maior do mundo pet na defesa do reflorestamento, mostrando que as ramificações de um compromisso mais sustentável não se definem por limites geográficos.
Ainda assim, a empresa tem uma relação próxima com as populações mais afetadas pelo extrativismo desmedido na Amazônia e empoderando os moradores em busca de um manejo responsável no trato com as matérias-primas e o ecossistema. “Trabalhamos com comunidades locais, o que ajuda a criar uma cadeia de produção mais equilibrada e com menor impacto ambiental. Nosso foco é de desenvolver o reflorestamento em conjunto com essas pessoas, em áreas que são propriedade das famílias, a fim de que elas possam utilizar aquelas espécies também como um meio de geração de renda, através da comercialização de frutas e sementes. Isso também incentiva a geração de renda e promove ações educativas sobre o uso dos recursos naturais”, explica Novaes.
Outras ações incluem o uso de embalagens biodegradáveis e o reaproveitamento de resíduos industriais, que podem ser transformados em produtos como adubo ou energia. Essas práticas estão se tornando mais comuns no setor e mostram uma movimentação para reduzir desperdícios.
Escolhas do consumidor e impactos no mercado
O comportamento do consumidor também influencia as mudanças no setor. A escolha por produtos que envolvem práticas sustentáveis pode acelerar a adoção de iniciativas como a economia circular. Segundo Novaes, o papel do consumidor é cada vez mais relevante.
“Quando as pessoas optam por marcas que têm compromisso com o meio ambiente, elas ajudam a criar um mercado mais responsável. Isso acaba pressionando outras empresas a reverem seus processos e aderirem a práticas mais sustentáveis”, comenta o CEO da Furest Pet.
Produtos feitos com materiais reciclados, como o plástico das embalagens, estão se popularizando e mostram que práticas sustentáveis podem se tornar mais acessíveis à medida que são adotadas em escala. Grandes redes de varejo têm ampliado suas ofertas de linhas que seguem esses princípios, permitindo que mais consumidores participem desse movimento.
Desafios e próximos passos
Apesar das iniciativas, o setor ainda enfrenta obstáculos como a falta de regulamentação e o custo inicial das mudanças nos processos produtivos. Mesmo assim, empresas como a Furest Pet estão avançando na implementação de práticas que buscam reduzir os impactos ambientais.
Novaes acredita que o setor tem muito a ganhar ao adotar processos que levam em conta o ciclo de produção, comercialização e descarte de seus produtos. “É um caminho que exige mudanças, mas que traz resultados importantes, tanto para as empresas quanto para o meio ambiente. Nossa expectativa é que mais negócios sigam por esse caminho nos próximos anos e eles se tornem comuns, e não mais um diferencial competitivo”, conclui.
Sobre a Furest Pet
Lançada nos Estados Unidos em 2022 por Gilberto Novaes, a Furest Pet tem como missão despertar a consciência sobre a ligação entre a saúde dos pets e a vitalidade do nosso planeta, com foco especial na preservação da Amazônia. A empresa busca ser uma agente de mudança, mostrando como cada ação em favor do bem-estar animal contribui para a proteção do meio ambiente.
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Sobre Gilberto Novaes
Gilberto Novaes é um empreendedor brasileiro com uma ampla carreira internacional, liderando negócios que integram inovação e sustentabilidade. Como fundador da Furest Pet, ele criou uma marca de produtos para cães que alia suplementação de alta qualidade com um compromisso ambiental, plantando árvores na Floresta Amazônica a cada produto vendido. Além disso, Novaes é cofundador das marcas NutraBlast e Loyal, focadas em cuidados pessoais femininos, que ganharam destaque em grandes redes como Target e Walmart e as farmácias CVS nos Estados Unidos, além de serem best-sellers na Amazon dos EUA e Canadá. Sua visão empresarial busca sempre gerar valor ao consumidor e ao meio ambiente, promovendo soluções que impactam positivamente a sociedade e o planeta.
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