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Segurar espirro pode causar labirintite e até romper tímpanos

Segurar espirro pode causar labirintite e até romper tímpanos

Em entrevista, médico otorrinolaringologista explicou que mesmo sendo considerado falta de educação, o jeito correto de espirrar é abrindo a boca para não causar pressão dentro da cabeça.

Um hábito considerado de boa educação é segurar os espirros, mas apesar da boa etiqueta, a ação pode trazer males à saúde podendo causar labirintite ou até mesmo romper tímpanos devido ao aumento de pressão dentro da cabeça, entre outros problemas.

O médico otorrinolaringologista Antônio de Deus explicou, durante entrevista à TV Anhanguera, o que fazer para evitar que um simples espirro se torne um problema maior.

Antônio conta que o espirro é um movimento involuntário do corpo causado por um nervo chamado trigêmeo e que serve para expulsar qualquer sujeira das vias respiratórias. “Ácaros, mofos, vírus e bactérias, essa função é importante”.

O médico ainda explicou que o principal e mais perigoso erro é fechar o nariz com os dedos — Foto: Getty Images

O médico ainda explicou que o principal e mais perigoso erro é fechar o nariz com os dedos — Foto: Getty Images

O médico ainda explicou que o principal e mais perigoso erro é fechar o nariz com os dedos.

“Causa uma pressão muito grande no diafragma e musculatura. Isso pode romper tímpanos, causar otite, labirintite, sinusite e infecções nos seios maxilares [região do sistema respiratório que capta impurezas do ar]”.

É preciso ter cuidado na hora de espirrar — Foto: Reprodução/TV Globo

É preciso ter cuidado na hora de espirrar — Foto: Reprodução/TV Globo

Segundo o médico, no momento do espirro não é hora de pensar em etiqueta. “Abra bem a boca e deixe sair natural, mesmo que não seja tão elegante. Use um lenço, se precisar até a roupa, mas não bloqueie totalmente o nariz”, explicou Antônio.

Além dessas complicações, as pessoas mais velhas podem ter pequenos problemas musculares. “Pessoas com o pescoço mais endurecidos podem ter um torcicolo”.

*Artur Girão é integrante do programa de estágio entre o Grupo Jaime Câmara e Universidade Federal do Tocantins (UFT), sob supervisão de Patrício Reis.

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